Se você está lendo isso, já deve acompanhar meus textos publicados aqui nesse blog ou ter recebido a newsletter. Como você sabe, o trabalho que tenho buscado desenvolver nos últimos meses vem de encontro com a Indie Web ou Slow Web, onde a abordagem é a publicação de conteúdos maiores, um pouco mais densos, e para você ler sem pressa e absorver o conteúdo.
Eu sei, eu sei que é na contramão das publicações efêmeras e que despertam sua FOMO matinal. Também entendo que corro o risco de você guardar esse artigo para “ler depois com mais calma” e preterindo-o para ver um vídeo de 30 segundos e nunca mais abrir para ler novamente. Mas tudo bem, fique tranquilo e quando estiver no seu tempo você lê.
O que vamos conversar hoje ainda é na linha dos artigos orbitando em torno da temática “Resistência”. Os textos das últimas semanas, alicerçados no conceito de Resistência de Pressfield, objetivam encontrar o (árduo) caminho de perpassar algum desafio, sair da inércia e fazer as coisas. O exemplo clássico é conseguir gerar força motriz suficiente para simplesmente realizar seu trabalho. A “Resistência” que o autor elabora muito bem é a força contrária, a não ação. Faço questão de reforçar esse conceito, pois um leitor recentemente me perguntou se a Resistência seria no sentido de resistirmos e persistirmos. Posso dizer que é e, ao mesmo tempo, não é. Essa discussão dialética nos dá a licença de explorar nuances e até mesmo a dicotomia desse conceito. É um convite à reflexão.
Ao mesmo tempo que posso afirmar que compactuo com a Resistência de Pressfield, sendo a força que nos impede de fazer o que temos que fazer, conceito que discuti mais no texto “É preciso tornar-se profissional”.
De novo essa conversa de organização financeira
Mas, voltando ao tema da conversa de hoje, quero te contar sobre organização financeira. E vou começar primeiro destrinchando o título desse texto, caso você ainda não conheça essa expressão. A expressão “Não existe bala de prata” é uma metáfora para explicar que não existe solução simples para resolver um problema complexo. Vou um pouco além com o título, perguntando dentre as diversas balas de prata existentes vendidas como soluções milagrosas, qual delas é a verdadeira? Aqui me refiro aos inúmeros coaches, gurus, professores, influenciadores, etc. que trazem a solução perfeita para você ficar rico. A resposta fácil chega como um milagre para resolver justamente o que você precisa naquele momento. É só seguir os passos do “vendedor” que dará certo. Ou seu dinheiro de volta. E escrevo sobre isso com muito cuidado, ao existirem muitos autores sérios, profissionais com embasamento sólido e capacitação para te entregar técnicas e boas estratégias. Infelizmente, são a minoria.
Segundo o Mapa da Inadimplência no Brasil[1], pesquisa realizada pelo Serasa, no mês de janeiro/2025, quando escrevo esse texto, 74,6 milhões de brasileiros estão endividados. E 35,1% das pessoas entre 41 e 60 anos estão endividadas, seguido por 34% das pessoas entre 26 e 40 anos. Se explorarmos o mapa mais detalhado, percebemos que quase 29% dessas dívidas são de cartões de crédito e bancos [2] (página 8).
Vamos explorar um pouco esse problema com 3 linhas principais. Me acompanhe nesse raciocínio.
1) As pessoas gastam muito dinheiro
Tá. Sei que parece (e é) óbvio, mas explico: uma pessoa que ganha R$ 7.000,00 no estado de São Paulo ganha mais que 93% da população brasileira, segundo o mapa interativo do jornal Nexo[3]. Por exemplo, em Minas Gerais, onde o salário médio é R$ 1.705,00. No Acre, é de R$ 1.593,00, enquanto na Bahia é de R$ 1.167,00.
O problema é que, independente da região onde a pessoa vive, o consumo é estimulado cada vez mais pela Internet. Nesses dados de 2022[4], por exemplo, foi levantado que 61% das pessoas compram mais pela Internet que em lojas físicas.
Já falei anteriormente sobre os “silos digitais” que são estruturas cibernéticas que nos prendem no uso da internet, nos mantendo confinados em ambientes fechados com saída dificultada. As redes sociais nos mantêm dentro de seus muros digitais, dificultando a saída para outros cantos da rede. Você gera conteúdo para uma rede social adicionando suas fotos, vídeos, textos, comentários e reações, etc. Você divulga e consegue “seguidores” para acompanhar seu trabalho e, no final, ainda quem decide se o seu trabalho será exibido para 100% ou 10% do seu público é o algoritmo.
As pessoas trabalham para intensificar o silo. Quando deveriam trabalhar para sair dele.
Dessa forma, nas redes, somos bombardeados com anúncios cirurgicamente colocados como base no nosso comportamento, conexões e uso das mídias sociais. “Apareceu justamente o que eu estava procurando” em uma oferta imperdível. Isso aumenta o consumo por impulso e consequentemente as chances de endividamento.
Outro exemplo é o gasto com compras de comida por aplicativo. O modelo delivery gera um gasto médio de 12,5%[5] a mais que uma refeição em restaurante, segundo um levantamento feito pela Ticket. Você chega em casa, cansado do trabalho, e “merece” pedir uma comidinha, não é mesmo?
O carro é outro gasto oculto. Segundo um estudo da Minuto Seguros [6], manter um veículo da marca/modelo Fiat Mobi custa em média R$ 9.396,27 anuais ou R$ 783,02 mensais. Esse valor não considera o gasto com o financiamento, que dependendo da forma como foi comprado, pode ultrapassar o valor de 1 salário mínimo nacional.
Não vou entrar nem na questão de gastos com moradia e alimentação para não te desanimar :(.
O equilíbrio entre “eu preciso”, “eu posso” e “eu quero” não é fácil. Resistir é difícil, tem algoritmos e anúncios estrategicamente desenvolvidos para estimular mais consumo sempre. A guerra é desleal. A “Resistência” é mais forte e traiçoeira.
2) Poupar é melhor que explorar 0,5% a mais de rendimento anual
O segundo obstáculo que precisamos enxergar é a busca pelo investimento ideal, pelo maior retorno, pelo menor risco possível. Existe um conceito chamado “Paralisia por Análise” que é um fenômeno onde a pessoa precisa explorar e buscar todas as possibilidades sobre determinado assunto, mapear cada detalhe, prever cada cenário e, fazendo isso em excesso, nunca consegue decidir. A busca por sempre encontrar a melhor (ou a solução perfeita) gera um ciclo infinito de comparações.
E NÃO há ação.
Pessoas perfeccionistas, por medo de errar na escolha ou fazer algo aquém da perfeição, tendem à procrastinação. Não agem enquanto não estiver perfeitamente otimizado. E, assim, nunca agem.
Trazendo esse conceito para o caso em tela, podemos comparar com a busca pelo melhor investimento, sempre através da catalogação e comparação de opções disponíveis no mercado. E tudo isso regado a muitos vídeos de especialistas. Dezenas deles. E no final, aquele investidor iniciante que quer começar com algumas centenas de reais nunca começa. Ou então justifica para si que irá começar somente quando sobrar algum dinheiro no final do mês. Acredite em mim, nunca sobra.
É preciso, sim, ter algum grau de análise (e até mesmo mapear o que gasta e o que ganha), mas nada em excesso.
A busca obstinada pelos 0,5% anuais de rendimento a mais que a média das pessoas pode levar a não ter nenhum dinheiro guardado para render isso.
Dessa forma, POUPAR é a saída inicial. Tudo começa com aqueles valores que você consegue guardar a partir do seu rendimento. Mas, cuidado. Definir e explorar um percentual também pode ser traiçoeiro. Pois, se, em determinado mês, você não atinge aquele percentual de poupança mensal (por exemplo, dez por cento do que você ganha), isso pode te desmotivar a continuar poupando. Concentre-se em poupar alguma coisa. Sempre.
Outro fator que muitas vezes impede uma pessoa de poupar é um fluxo complexo demais ou com muitos passos para conseguir guardar dinheiro. Transferir do banco principal para uma corretora e depois fazer uma compra de ativos para finalmente ver isso rendendo dentro do seu portfólio parece um caminho mais tortuoso que somente transferir para uma “caixinha” de um banco digital e ver isso imediatamente disponível.
Procure uma forma simples de guardar dinheiro. Use o que for mais fácil e prático para não se perder durante o processo, principalmente quando estiver começando. Ao mesmo tempo, resista a retirar na primeira dificuldade.
Tem um trecho interessante do livro “A Psicologia Financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade” [10], que reflete um pouco isso:
“Guarde dinheiro. Só guarde. Você não precisa de um motivo específico para guardar. É ótimo juntar dinheiro para comprar um carro, adquirir uma casa ou para uma eventual emergência médica. Mas economizar para coisas impossíveis de prever ou definir é uma das melhores razões para se guardar dinheiro. A vida de todo mundo é uma sequência ininterrupta de surpresas. Ter dinheiro guardado sem um destino específico é uma proteção contra a capacidade insuperável que a vida tem de nos surpreender nos piores momentos possíveis.”
Falaremos um pouco mais daqui a pouco sobre algumas práticas que podem te ajudar nesse aspecto. Vamos antes falar do terceiro obstáculo comum.
3) É difícil pensar a longo prazo
Outro ponto que considero importante é a dificuldade natural que temos de pensar a longo prazo, procurando sempre recompensas imediatas. Essas “Escolhas Intertemporais” (EIs) têm sido estudadas pela economia experimental e comportamental por décadas. Esse artigo [7] aqui traz uma análise interessante, aprofundando sobre o tema.
Em linguagem comum, é a dificuldade que temos em preterir as recompensas futuras para receber as imediatas. O “Teste do Marshmallow”[8], conduzido pelo psicólogo Walter Mischel na Universidade de Stanford na década de 1960, mostra justamente isso. Crianças eram colocadas em uma sala com um doce (Marshmallow) e podiam escolher entre comer um doce imediatamente ou aguardar um tempo de 15 minutos e comer dois. As que conseguiam aguardar demonstraram, mais tarde, mais sucesso acadêmico e menor taxa de obesidade.
O que precisamos construir é um processo de estímulo-resposta que incentive a poupar pensando no futuro. Algo que faço quando a motivação em guardar dinheiro tende a falhar é construir metas intermediárias e, vez ou outra, acompanhar se estou próximo de atingi-las. Se minha meta é ter R$ 100.000,00 guardados, coloco alguns marcos, como os primeiros R$ 10.000,00, R$ 25.000,00 e R$ 50.000,00. E quando verifico o saldo mensalmente, anoto numa planilha que me mostra em um painel o quão próximo estou da minha meta inicial. São formas de manter o cérebro “feliz” com um processo tão moroso que é aguardar anos e anos um investimento florescer.
Estratégias práticas
Bom, agora que você já conhece os 3 obstáculos, vamos pensar em algumas estratégias práticas para tentar adaptar nossas escolhas para burlar esses obstáculos.
Vou começar com uma sugestão de experimento prático que faço todos os anos.
Experimento 1: O desafio de 52 semanas
Esse experimento é simples. O ano possui 52 semanas. Nosso objetivo é guardar dinheiro semanalmente. Na primeira semana, e seria legal você escolher e fazer sempre no mesmo dia, você irá guardar R$ 2,00. Nas semanas seguintes, você continuará guardando dinheiro, por exemplo, toda segunda-feira, sempre adicionando mais R$ 2,00. Dessa forma, na segunda semana guardará R$ 4,00, na terceira R$ 6,00 e assim sucessivamente.
No final da 52ª semana, seu depósito será de R$ 104,00.
Somando todos os depósitos, você terá guardado R$ 2.756,00.
Pode parecer pouco, mas a maioria das pessoas não consegue poupar nem isso.
Experimento 2: Desafio de 12 meses
É um experimento semelhante, mas a periodicidade agora é mensal. Você começa guardando R$ 30,00 no dia 01/janeiro (ou no primeiro dia do mês, pode começar a qualquer momento) e segue aumentando R$ 30,00 a cada mês. No segundo mês, você guarda R$ 60,00, no terceiro R$ 90,00 e assim sucessivamente. No final de 12 meses, seu último depósito será de R$ 360,00. E o total poupado será de R$ 2340,00.
Se fizer ambos os experimentos, terá poupado R$ 5.096,00. Isso sem contar os rendimentos auferidos no período.
Como os primeiros depósitos são pequenos, você pode já guardar de imediato um ou dois meses e sempre que for realizando os depósitos, pode ir marcando no papel o que já foi realizado.
Você tem duas maneiras de controlar isso, pode ser em uma planilha impressa ou eletrônica. Vou deixar um arquivo PDF pronto para a impressão e também uma planilha do Google para você copiar e controlar no computador.
Gosto de fazer isso diretamente no computador. Sempre que faço um depósito, vou marcando de amarelo.
Ufa, sei que o artigo já está imenso, mas avisei no início. Calma, que ainda tem mais coisa por vir. Vamos falar dos “Sete Passos” de Dave Ramsey [9].
Os “7 Baby Steps” ("Os 7 Passos de bebê" em tradução livre) de Dave Ramsey (adaptado)
Aqui vou começar com um aviso. A realidade americana e a realidade brasileira são diferentes. Não faria sentido eu somente traduzir os comentários do autor. Aliás, eu já fiz isso no curso de Controle Financeiro (que fornecerei gratuitamente com o meu próximo livro). De qualquer maneira, a base que ele prega é sólida e funciona bem para nosso país.
Assim, vou chamar esse roteiro dele como um roteiro adaptado. E nessa adaptação vou comentar e explorar os 4 passos iniciais, que considero como a base que solidifica sua consciência financeira. Caso você queira se aprofundar nos ensinamentos dele, pode dar uma olhada na bibliografia que deixei ao final do artigo.
Outro ponto é que existe uma fala um pouco controversa, mas, depois de muito refletir, acabei concordando com o autor. Vamos ver isso no passo 2.
Passo 1:Crie um fundo de emergência inicial de R$ 2.000
Tudo começa aqui. Não importa como esteja sua situação financeira, o primeiro passo é reservar um dinheiro e deixar sempre a mão para usar rapidamente quando precisar. O autor sugere mil dólares. Preferi não converter para nossa moeda, mas colocar um valor simbólico. Reserve e deixe guardado sempre à mão em uma caixinha de banco digital ou até mesmo na conta-corrente, desde que separado da sua conta principal, R$ 2.000,00. A maioria das pessoas consegue criar essa reserva inicial em um ou dois meses.
Qual o objetivo desse dinheiro? Ser usado para pequenas emergências, como, por exemplo, se a sua máquina de lavar pifar, você não vai precisar fazer um empréstimo para consertá-la. Sempre que usar essa reserva, retorne o mais rápido possível o dinheiro para ela e mantenha sempre R$ 2.000,00 à disposição.
Se, para sua realidade, for um valor diferente, como três ou até mesmo cinco mil, fique à vontade. O importante é manter esse dinheiro por perto para usar quando precisar, em emergências.
Passo 2:Pague todas as dívidas usando o efeito “bola de neve”
Vamos lá: Liste suas dívidas da menor para a maior e pague a menor dívida primeiro, desprezando a taxa de juros. Para as demais, faça os pagamentos mínimos quando necessário. Isso cria motivação, isso gera momentum para continuar eliminando as dívidas. Você tinha 12 dívidas e quando paga a menor delas passa a ter 11 dívidas. O número de dívidas baixou!
Isso é melhor que pagar parte da maior dívida e continuar tendo as mesmas doze contas! Nessa parte, onde as pessoas me respondem dizendo ser errado o que ele sugere, pois o correto seria pagar a dívida de maior taxa de juros.
Concordo com o autor quanto mostra que lidar com dinheiro é algo psicológico. Dê uma olhada no livro que citei no início desse artigo [10] e concordará comigo.
Essa é a fase em que você mantém sempre sua reserva básica de R$ 2.000,00 e trabalha quitando todas suas dívidas em ordem crescente. Da menor para a maior, sempre. Ramsey incentiva você a vender seu carro se necessário, mas que foque em eliminar todas essas dívidas. Atenção aqui que não existe “dívida boa”.
Mesmo se a taxa de juros for baixa, pagar ZERO juro é melhor que pagar qualquer juro. Não caia na conversa de manter empréstimos para melhorar o relacionamento com banco ou qualquer outra instituição. Lembre-se sempre que o gerente do banco te sugere e oferece algo que é bom PARA ELE e para o BANCO EM QUE ELE TRABALHA. Questione sempre e decida o que funciona melhor para você.
Um detalhe é que a única dívida nesse passo que você ainda mantém é seu financiamento imobiliário. Essa dívida terá dedicação total mais a frente.
Passo 3:Construa um fundo de emergência completo
É só aqui ,depois que você pagar suas dívidas, que irá seguir o bordão “Tenha uma reserva de emergência”. Esse conselho clássico prega que você deve ter uma reserva de fácil acesso e alta liquidez de três a seis meses de suas despesas mensais. Simples assim.
Se você gasta RR$ 5.000,00 por mês, precisa construir uma reserva de R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00. Isso é um fôlego caso tenha uma emergência. Caso você perca seu emprego, por exemplo.
Passo 4:Invista 15% da sua renda para aposentadoria
Só nessa fase que você começará a investir. Primeiro, aprenda sobre investimentos, estude e comece gradualmente. Ficou na dúvida? Deixe em uma aplicação de renda fixa. Não sofra aqui tentando otimizar ao máximo, conforme falamos no início do artigo. Simplesmente tire 15% do que ganha e guarde. Só isso.
Vou fechar por aqui, pois acredito que seguindo esses quatro passos iniciais você estará à frente da maioria das pessoas. Os passos seguintes são “5 Crie um fundo para a educação dos filhos”, “6 - Pague sua casa antecipadamente” e “7 - Construa riqueza e seja generoso” que podemos explorar em um próximo texto.
Esse conteúdo de quase 3.500 palavras tinha como um objetivo: despertar em você a necessidade de POUPAR. Novamente reitero que tudo começa na poupança. Um salário médio de um profissional no meio de sua carreira para a frente pode resultar em uma capacidade de poupança razoável se ficar alerta aos perigos do consumo excessivo. Não existe bala de prata e aqui não trouxe nenhuma bala de prata. É somente uma abordagem mais pé no chão e distante do que os vídeos curtos e de fala acelerada tentam mostrar sobre esse assunto. O caminho é a sobriedade nos investimentos e nas escolhas. E, claro, sua capacidade de falar não.
Fique alerta. A Resistência está à espreita para te impedir de poupar.
Referências
[1] SERASA. Mapa da inadimplência e renegociação de dívidas no Brasil. Disponível em: https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/blog/mapa-da-inadimplencia-e-renogociacao-de-dividas-no-brasil/. Acesso em: 21 fev. 2025.
[2] BUILDER.IO. Relatório sobre finanças e inadimplência. Disponível em: https://cdn.builder.io/o/assets%2Fb212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc%2F1074c2833b214ab0b71e10ab65efc6e9?alt=media&token=bb77bd9a-82b4-46c5-8ab0-30b2e4db57eb&apiKey=b212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc. Acesso em: 21 fev. 2025.
[3] NEXO JORNAL. O seu salário diante da realidade brasileira. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/interativo/2016/01/11/o-seu-salario-diante-da-realidade-brasileira. Acesso em: 21 fev. 2025.
[4] G1. 61% dos brasileiros compram mais pela internet do que em lojas físicas, aponta estudo. 14 dez. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/12/14/61percent-dos-brasileiros-compram-mais-pela-internet-do-que-em-lojas-fisicas-aponta-estudo.ghtml. Acesso em: 21 fev. 2025.
[5] G1. 61% dos brasileiros compram mais pela internet do que em lojas físicas, aponta estudo. 14 dez. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/12/14/61percent-dos-brasileiros-compram-mais-pela-internet-do-que-em-lojas-fisicas-aponta-estudo.ghtml. Acesso em: 21 fev. 2025.
[6] INTELIGÊNCIA FINANCEIRA. Quanto custa manter um carro? Disponível em: https://inteligenciafinanceira.com.br/financas/planejamento-financeiro/quanto-custa-manter-um-carro/. Acesso em: 21 fev. 2025.
[7] GONÇALVES, Jorge Humberto Dias. Escolhas intertemporais e comportamento desviante: breve nota sobre quatro décadas de estudos. Revista de Ciências do Comportamento, 2018. Disponível em: https://repositorio.umaia.pt/bitstream/10400.24/448/1/Escolhas%20Intertemporais%20e%20Comportamento%20Desviante.pdf. Acesso em: 21 fev. 2025.
[8] MISCHEL, W.; EBBESEN, E. B. Attention in delay of gratification. Journal of Personality and Social Psychology, v. 16, n. 2, p. 329-337, 1972. DOI: 10.1037/h0032198.
[9] RAMSEY, Dave. The Total Money Makeover: A Proven Plan for Financial Fitness. Nashville: Thomas Nelson, 2003.
[10] HOUSSEL, Morgan. A Psicologia Financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade. Tradução de André Fontenelle. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2021.
Tiago Bacciotti, sua pergunta é realmente instigante.
Embora você demonstre que não existe uma única "bala de prata", há uma prática que se destaca: o poderoso hábito de poupar.
Este hábito, não por acaso, é a quarta lei no clássico "A Lei do Triunfo" - um livro que você conhece tão bem.
O ato de poupar, quando cultivado com consistência, torna-se uma força transformadora. É a semente que, quando plantada diariamente, floresce em abundância financeira.
Enquanto não podemos chamá-lo de "bala de prata", o hábito de poupar é certamente a bússola que orienta nossa jornada rumo à liberdade financeira.
Parabéns por iluminar este caminho para tantos leitores de forma tão inspiradora!
Caro Tiago Bacciotti, bom dia!
Seu texto sobre finanças pessoais é muito bom! Você explica as coisas de um jeito fácil de entender, mas sem perder a profundidade. Gostei muito de como você usou a ideia de "Resistência" para falar de dinheiro. As dicas que você deu são práticas e úteis.
Esse artigo me fez lembrar da nossa época do CR, onde sempre abordávamos assuntos do livro "A Lei do Triunfo" e a quarta lei era justamente "O Hábito da Economia". Essa conexão mostra como esses princípios são realmente atemporais e importantes.
Tenho certeza que seu artigo vai ajudar muita gente a pensar melhor sobre como cuidar do próprio dinheiro. Parabéns por conseguir falar de um assunto complicado de um jeito tão claro!
PARABÉNS pelo artigo.